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Festival de Prados

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Ministério do Turismo e Instituto Cultural Vale Apresentam

43º FESTIVAL DE MÚSICA DE PRADOS

17 a 30 de julho | Prados, Tiradentes e Barbacena (MG)

Festival de Prados celebra a música e a educação com 14 dias de programação gratuita

 

Idealizado há 45 anos pelos maestros e compositores Olivier Toni e Adhemar Campos Filho, o Festival reúne grandes nomes da música em concertos, oficinas e palestras entre 17 e 30 de julho nas cidades de Prados, Tiradentes e Barbacena (MG).

O amor pela música e por ensinar dão a tônica, há 45 anos, ao Festival de Música de Prados, em Minas Gerais, um dos mais tradicionais e longevos eventos dedicado à música de concerto no Brasil. Realizado desde 1977, este ano a iniciativa amplia sua abrangência: além de Prados, as cidades mineiras de Tiradentes e Barbacena, também sediam a programação gratuita que ocorre entre 17 e 30 de julho.

 

Durante 14 dias, os moradores da região serão convidados a viver e ouvir música, além de praticá-la. Serão 17 apresentações, que incluem concertos e recitais; 18 oficinas de instrumentos e musicalização, além de uma oficina de choro, improvisação e prática em conjunto; e duas palestras com Flávia Camargo Toni, professora titular e pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (veja a programação completa mais abaixo).

 

Grandes expoentes da música, premiados internacionalmente, participam do festival conduzindo as apresentações e as aulas. Um dos mais importantes nomes deste cenário, o violonista Octávio Deluchi, é um deles. Pradense, ele é vencedor do IBLA Grand Prize, já se apresentou no Carnegie Hall, em Nova York (onde cursa doutorado) e desponta como um dos maiores talentos do violão brasileiro na atualidade. Outro grande nome desta edição é a pianista Rosana Diniz, ganhadora de prêmios internacionais como o 1º lugar no Concurso Nacional da Polônia, Friederich Chopin de Varsóvia. O violoncelista Mauro Brucoli, graduado na Academia de Sofia/Bulgária e atualmente 1º violoncelo solista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo também integra o grupo de nove professores e 22 bolsistas que estarão em Prados.

 

Este ano, o Festival de Música de Prados celebra o centenário da Semana de Arte Moderna e boa parte da programação terá como destaque obras do compositor Heitor Villa-Lobos, principal nome da música brasileira presente na semana de 1922. De acordo com o violinista Fabio Brucoli, diretor artístico do festival, o foco em Villa-Lobos tem como objetivo celebrar a inestimável importância do compositor para a cultura brasileira. “Mesmo sendo reconhecido como um dos maiores compositores do mundo, sua obra, de forma geral, é desconhecida por grande parte dos brasileiros. O público terá acesso, dentre outras obras do compositor, ao seu Choro nº 7 ou ‘Settimino’, a Bachiana brasileira nº 9 e ao seu ‘Concerto para Violão e pequena orquestra’”.

 

Também haverá na programação, como conta Brucoli: “A História do Soldado” de Igor Stravinsky, obra marcante de 1918, que dialoga de forma inequívoca com a nossa atualidade. O Prelúdio “L’après-midi d’un faune” de Claude Debussy, precursor do modernismo e grande influenciador da música brasileira no século 20. Do imenso compositor barroco Johann Sebastian Bach, principal influenciador na música de Villa-Lobos, duas de suas mais importantes obras orquestrais, os “Concertos de Brandenburgo nº 3 e nº 6. “Não esquecendo do aniversário de 200 anos do compositor romântico belga, César Franck, apresentaremos no dia 30 de julho, uma de suas grandes obras, o “Quinteto para Piano e quarteto de Cordas” com Rosana Diniz ao piano.”

 

Construído ao lado da população (e para ela), um dos maiores motivadores do Festival é o convívio em torno do fazer musical, de maneira visível também para os moradores. “Criamos uma atmosfera de inclusão para as atividades artísticas e demonstramos que a integração entre as pessoas se complementa através da produção artística”, destaca o coordenador do festival, Eduardo Toni Raele.

 

Para Marize Mattos, analista especialista do Instituto Cultural Vale (patrocinador do festival), Prados é uma cidade que tem a música em sua história. “Para o Instituto Cultural Vale, que acredita no poder transformador da cultura na vida das pessoas, estar ao lado deste festival, em sua 43ª edição, é motivo de alegria. Através deste evento pensado para todos e abraçado pela cidade e seus moradores, os sons do Brasil e das Minas Gerais são levados de geração em geração”.

 

O 43º Festival de Música de Prados conta ainda com o patrocínio da Lei Federal de incentivo à Cultura e da Prefeitura Municipal de Prados

 

Os legados da educação musical

O Festival de Prados sempre teve uma vocação distinta dos demais festivais de inverno. Nele, a educação musical voltada à comunidade,é tão importante quanto os concertos, recitais e demais apresentações. Uma marca legada de seus idealizadores, os maestros e compositores Olivier Toni (falecido em 2017) e Adhemar Campos Filho (falecido em 1997). Toni nutriu um grande amor pela educação. Fundou duas escolas que são referências na área: o Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da USP e a Escola Municipal de Música de São Paulo. Além de quatro orquestras: a Sinfônica Jovem de São Paulo, a Orquestra de Câmara de São Paulo e as Orquestras Sinfônica e de Câmara da USP.

De acordo com Eduardo Toni Raele, o festival foi criado para fomentar e apoiar a atividade musical na cidade, oferecer concertos gratuitos e pesquisar a música produzida na região durante o período colonial. “Ao longo dos anos, observamos um aumento da participação da comunidade, as apresentações têm casa cheia, assim com o as atividades pedagógicas. A interação com o público infantil é especialmente importante, tendo como suporte principal as oficinas de música e o oferecimento de aulas de musicalização infanto-juvenil por meio de teatro musical. No último dia do evento realizamos a apresentação teatral, com as crianças cantando e atuando juntamente com a orquestra, no Teatro Municipal de Prados”, destaca Raele.

A Semana de Arte Moderna e a música de Minas Gerais

Em sua 43ª edição,após dois anos de atividades presenciais interrompidas devido a pandemia, o Festival de música de Prados celebra o centenário da Semana de Arte Moderna, chamando atenção para o envolvimento de intelectuais mineiros nos diálogos sobre o modernismo.  Segundo Eduardo Toni Raele, em 1924, Minas Gerais foi a região escolhida para ser apresentada ao poeta franco-suíço Blaise Cendrars, através da viagem que se tornou conhecida como “descoberta do Brasil”, organizada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Olívia Guedes Penteado, Tarsila do Amaral e outros.

“Essa comitiva visitou a região do Campo das Vertentes durante a Semana Santa, e o que viram e ouviram serviu de substrato para o desenvolvimento do modernismo brasileiro. Logo, como o modernismo é um movimento que acontece de forma menos localizada do que se apregoa normalmente, ou seja, não apenas nas cidades do Rio de Janeiro ou de São Paulo, é importante celebrar esta data junto às diversas regiões do país.”

 

De acordo com Raele, do repertório ‘clássico’ dos três festivais ocorridos em São Paulo em 1922, as obras de autores europeus estiveram representadas principalmente através de Poulenc e Debussy e, dos compositores brasileiros, apenas a música de Villa Lobos. “No entanto, há outros nomes contemporâneos que foram importantes para a crítica e reflexão em torno da música do modernismo, como a de Stravinsky. Esses quatro compositores estarão presentes nas apresentações musicais do Festival.

História do Festival de Prados

A trajetória do Festival de Prados remonta a meados de 1970, quando Olivier Toni visitava cidades mineiras em busca de partituras coloniais. Ao chegar em Prados, se surpreendeu com a atividade musical da cidade: com pouco mais de 5 mil habitantes, a cidade possuía banda, coro e orquestra, organizados por uma entidade musical criada em 1859, a Lira Ceciliana, então dirigida pelo maestro Adhemar de Campos Filho, natural de Prados.

“Eles rapidamente fizeram amizade e combinaram que no ano seguinte, na segunda quinzena de julho, Toni levaria a Prados alguns estudantes do curso de Música da USP,  do qual era diretor, para tocarem juntos com os pradenses, aprenderem, ensinarem e conviverem com a comunidade durante a segunda quinzena de julho. Essa tradição perdura até os dias hoje, graças à relação do público com o festival”, conta.

Confira a programação completa:

 

17 de Julho - Domingo

Concerto de abertura do 43º Festival de Música de Prados

Local: Igreja Matriz N. Sra. da Conceição

Horário: 20h30

“Duo MaximeChordis” de Violino e Contrabaixo

- Obras de Guerra Peixe e Villa-Lobos.

Violino: Juan Rossi / Contrabaixo: Gustavo Fontes

- H.Villa-Lobos: Sonata nº2 para Violoncelo e Piano

- H.Villa-Lobos: “O canto do Cisne Negro”

Violoncelo: MauroBrucoli / Piano: Rosana Diniz

 

18 de julho – Segunda-feira

Inscrição para as oficinas de instrumento e musicalização

Local: Casa da Música

Horário: das 9h00 às 12h00 e das 13h às 17h

 

*Palestra - A música no panorama das artes na Semana de Arte moderna, palestra com a Professora Flávia Camargo Toni 

Local:  Casa da Música

Horário: 20h30

 

19 de Julho - Terça-feira

Música e engajamento: em torno de Mário de Andrade, palestra com a Professora Flávia CamargoToni

Local: Casa da Música

Horário: 20h30

 

20 de julho - Quarta-feira

Recital de Música de Câmara na Matriz

Local: Igreja Matriz N. Sra. da Conceição

Horário: 20h30

- H.Villa-Lobos: “Lenda do Caboclo”

-H.Villa Lobos: Sonata Fantasia “Desesperança” 

- Claude Debussy: Sonata

- Cesar Franck: Sonata 

Violino: Fabio Brucoli / Piano: Rosana Diniz

 

21 de julho - Quinta-feira

Recital de Música de Câmara na Lira

Local:  Casa da Música

Horário: 20h30

 

22 de julho - Sexta-feira

 Concerto da Orquestra do 43º Festival de Música de Prados

Local: Tirandentes – MG, na Igreja Matriz de Santo Antônio

Horário: 20h30

- J.S.Bach: Concerto de Brandemburgo nº6

- J.S.Bach: Concerto de Brandemburgo nº3

- H.Villa-Lobos:  Prelúdio da Bachiana nº4                                                          -

- H.Villa-Lobos: Bachiana nº9  para Orquestra de Cordas

Regente: André Bachur

 

23 de julho - Sábado

Chorões da Lira: Apresentação de Choro com os músicos do Festival

Local: Vitoriano Veloso (Bichinho), na Igreja Nossa Sra. da Penha  de França

Horário: 16h00

 

Concerto da Orquestra do 43º Festival de Música de Prados

Local: Igreja Matriz N. Sra. da Conceição

Horário: 20h30

- J.S.Bach: Concerto de Brandemburgo nº6

- J.S.Bach: Concerto de Brandemburgo nº3

- C.Debussy: “PreludeL’apresmidi d’unfaune”(versão de A.Schoenberg)

- H.Villa-Lobos:  Prelúdio da Bachiana nº4                                                         

- H.Villa-Lobos: Bachiana nº9  para Orquestra de Cordas

Regente: André Bachur

 

24 de julho - Domingo

Retreta da Banda da Lira Ceciliana(Concerto ao ar livre)

Local: Praça Dr. Viviano Caldas

Horário: 11h00

Regência: Adhemar Campos Neto

 

Concerto da Orquestra e Coro da Lira Ceciliana

Local: Igreja Matriz N. Sra. da Conceição

Horário:  20h30

Regência: Adhemar Campos Neto

 

25 de julho - Segunda-feira

Chorinho na Praça com os músicos do Festival

Local: Praça Dr. Viviano Caldas

Horário: 17h30

 

26 de julho - Terça-feira

Concerto da Orquestra do 43º Festival de Prados

Local: Barbacena - MG, no Auditório da Estação Ponto de Partida (R. Amilcar Savassi, 350)

Horário: 20h30

 

27 de julho - Quarta-feira

Recital de Música de Câmara na Matriz

Local: Igreja Matriz N. Sra. da Conceição

Horário: 20h30

 

28 de julho  - Quinta-feira

Recital de Música de Câmara na Lira

Local: Casa da Música

Horário: 20h30

- H.Villa-Lobos: Choros nº7, “Settimino”

- I.Strawinsky: “A História do Soldado”

Regente: AndréBachur

 

29 de julho - Sexta-feira

Apresentação dos alunos do 43º Festival

Local: Casa da Música

Horário: 20h

 

30 de julho  - Sábado

Apresentação Teatral Infanto-juvenil

Local: Teatro Municipal de Prados

Horário: 16h00

 

Concerto de Encerramento com a Orquestra do 43º Festival

Local: Igreja Matriz N. Sra. da Conceição

Horário:  20h30                             

- César Franck: Quinteto para Piano e Quarteto de cordas

- Piano: Rosana Diniz / Violinos: Fabio Brucoli e Juan Rossi/ Viola: Silvio Catto/ Violoncelo: Mauro Brucoli

- H.Villa-Lobos: Concerto para Violão e pequena orquestra

Regente: AndréBachur / Violão: Octávio Deluchi

Inscrições gratuitas para as oficinas do Festival de Música de Prados serão abertas no dia 18 de julho

 

Serão ofertadas 18 aulas de instrumentos e musicalização, além de uma oficina de choro, improvisação e prática em conjunto. As inscrições acontecem pelo link a ser disponibilizado nas redes sociais do festival ou presencialmente na sede da Lira Ceciliana, em Prados.

 

Familiarizar novos alunos com os instrumentos musicais e, também, oferecer aos mais experientes a oportunidade de aperfeiçoar as suas habilidades com grandes nomes da música de concerto. Este é o objetivo das concorridas e tão aguardadas oficinas gratuitas do 43º Festival de Música de Prados, a ser realizado de 17 a 30 de julho de 2022.

 

Para esta edição, serão 18 oficinas de instrumentos e musicalização, além de uma oficina de choro, improvisação e prática em conjunto. As inscrições serão abertas no dia 18 de julho, presencialmente na sede da Lira Ceciliana (Rua Cap. Manoel Dias de Oliveira, Prados), das 9h às 12h e das 13h às 17h. Também estarão disponíveis de forma online, por link a ser divulgado nas redes sociais do festival (@festivaldemusicadeprados). Podem participar crianças, jovens e adultos.

 

Todas as oficinas serão ministradas diariamente em Prados, pelos bolsistas e professores do festival. As aulas serão distribuídas de acordo com os seguintes instrumentos: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, violão, bandolim, clarinete, saxofone, oboé, fagote, flauta doce e transversal, piano, trompete, trombone e percussão. Além das atividades de choro – improvisação e prática em conjunto – e da musicalização infanto‐juvenil por meio do teatro e da teoria musical.

 

Diretor executivo e de produção do festival, Eduardo Raele explica que as aulas de musicalização são um pouco diferentes das oficinas de instrumento, uma vez que nelas não são ensinados instrumentos musicais, e sim conceitos de musicalização e práticas corais alinhadas à atuação. “A interação com o público infantil é especialmente importante e todos os anos temos uma grande procura por essa atividade. No último dia do festival vamos promover uma apresentação teatral, com as crianças cantando e atuando juntamente com a orquestra, no Teatro Municipal de Prados”, destaca.

 

Raele também acrescenta que cada aluno pode fazer quantas oficinas desejar, e de quantos instrumentos desejar, desde que respeite os limites por turma. “No ato da inscrição, o interessado deverá informar se possui ou não o instrumento, pois dependendo da oficina escolhida o festival poderá emprestar o instrumento para estudo”.

 

Músicos de renome internacional participam do Festival de Música de Prados

 

O 43º Festival de Música de Prados, a ser realizado de 17 a 30 de julho de 2022, um dos maiores eventos dedicado à música de concerto, conta nesta edição com a presença de 31 músicos, entre bolsistas e professores de instrumento e musicalização. São profissionais com carreiras consolidadas no Brasil e, em grande parte, no exterior, com a missão de se apresentarem em recitais e darem aulas à comunidade de Prados, Tiradentes e Barbacena.

 

Confira, logo abaixo, uma minibiografia com a trajetória de alguns músicos de destaque desta edição.

 

Juan Rossi - Violinista

Vencedor do “1º Concurso para violino Faculdade Cantareira”, o brasileiro Juan Rossi, natural de Florianópolis-SC, é mestre em violino pela Universität Mozarteum Salzburg (Áustria), com bolsa de estudos do Governo do Estado de Santa Catarina, na classe dos professores Benjamin Schmid e Alexander Grothe. Estudou e teve masterclass com diversos professores, como Elisa Fukuda, Hagai Shaham e Igor Ozim. Já integrou as principais orquestras brasileiras, dentre elas a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo; a Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul e Orquestra Filarmônica do Brasil como spalla. Foi professor do Instituto Baccarelli, do Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC) e, atualmente, leciona no Instituto Fukuda e no projeto de formação de músicos do Núcleo de Música de Barueri (SP).

 

Fábio Brucoli – Violinista e diretor artístico

Violinista de destaque no cenário musical brasileiro. Ganhou por duas vezes o concurso “Jovens Solistas da OSESP” durante três anos, bolsa de estudos da Instituição VITAE, seguindo seus estudos na Alemanha, ingressando na classe do renomado violinista russo Roman Nodel. É bacharel em violino e também formado no curso de Künstlerische Ausbildung, pela Escola Superior de Música de Mannheim, na Alemanha. De 1994 a 2002, atuou como spalla e líder da Orquestra de Câmara Solistas do Brasil. Ganhou por duas vezes, em 1995 e 1997, o Prêmio APCA para os melhores músicos de câmara do ano. Juntamente com seus irmãos, forma o Aulustrio, grupo brasileiro que gravou, com reconhecido sucesso, a obra integral de Heitor Villa‐Lobos e de Glauco Velasquez para a formação. Em 2012, ganhou o 1º lugar em concurso para o cargo de spalla da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos. Ainda no mesmo ano, iniciou participações efetivas como coordenador e solista nos Festivais de Prados – MG. Esse trabalho motivou Olivier Toni a indicar Fábio Brucoli como seu sucessor na direção artística desse tradicional festival de música. Recentemente lançou em CD e em plataformas digitais, o trabalho Violino Solo, com obras de extrema dificuldade técnica e interpretativa, nunca antes gravadas por um artista brasileiro, como a Sonata para Violino Solo de Béla Bartók . Atualmente atua como 1º violinista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, violinista do Aulustrio e diretor artístico dos Festivais de Prados –MG.

 

André Bachur - Maestro da orquestra e instrutor de choro

Nascido em São Paulo em 1986, iniciou‐se na música através do violino. Depois dedicou‐se ao estudo do piano e do bandolim. Ingressou em 2006 no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, no curso de Bacharelado em Regência, onde teve aulas com Sérgio Assumpção, Aylton Escobar e Gil Jardim. Foi, de 2011 a 2014, regente assistente da Orquestra de Câmara da USP onde trabalhou com o Mto. Gil Jardim e com outros regentes convidados como Olivier Toni, Kirk Trevor, Aylton Escobar, Pablo Sabat e Alberto Roque Santana, além de ter contato com importantes solistas do Brasil e do mundo. Participa, desde 2013, do Festival de Música de Prados – MG, como regente assistente do Mto. Olivier Toni nas 36º e 37º edições (2013/14) e como regente titular da 38º ao 42º festival (2015‐2018), onde também se apresenta como solista, professor e arranjador. Atualmente é aluno de regência da Academia de Música da OSESP, onde estuda sob a orientação de Marin Alsop e Valentina Peleggi e participou de masterclasses com importantes nomes do cenário atual brasileiro e mundial como Alexander Shelley (ING), Louis Langreé (FRA), Ricardo Bologna (BRA), Alexander Liebreich (ALE) e Isaac Karabtchevsky (BRA). Dedica‐se ao estudo da música popular brasileira, área na qual atua como bandolinista e arranjador e compositor.

 

Rosana Diniz - Pianista

Iniciou os seus estudos aos seis anos de idade em sua cidade natal – Santos (SP), diplomando-se pelo Conservatório Lavignac em 1980. Cursou o bacharelado de regência na UFRJ, interrompido em 90 quando foi selecionada para representar o Brasil no Concurso Chopin (Varsóvia), onde recebeu bolsa de estudos do governo Polonês como “Premio Especial“ do Concurso. Diplomou-se com louvor em gradação, mestrado e doutorado em música (Especialização em piano) pela Academia de Música de Lodz (Polônia) tendo como orientador o conceituado professor Dr. Tedeusz Chmielewski. Já conquistou inúmeros prêmios em concursos nacionais e internacionais e foi finalista e vencedora do cobiçado “Prêmio Chopin do Concurso Chopin de Antonin (2º Concurso de Chopin da Polônia). Rosana Diniz vem realizando turnês com sucesso de público e de crítica em vários países como Portugal, Itália, Espanha, Austria. É a única pianista brasileira a ser regularmente convidada a dar recitais na casa onde nasceu Chopin, em Zelasowa Wola, onde apenas pianistas considerados experts na execução deste compositor são convidados a tocar.

 

Luiza Aquino Salles -  Pianista e professora de piano

Luiza Aquino Salles nasceu em Brasília e iniciou os estudos de piano com o pai, aos 5 anos de idade. Estudou com Paul Coker, Celina Szrvinsk e André Tribuzy. Cursou Bacharelado em Piano nos EUA na classe de Luiz de Moura Castro, na Hartford University, e concluiu dois mestrados na Haute École de Musique de Lausanne, Suíça: Master Concert na classe de Christian Favre e Master Accompagnement na classe de Marc Pantillon e Todd Campburn. Participou ainda de numerosas masterclasses com músicos de renome internacional como Boris Berman, Miguel Rosselini, Carla Guidici, e Muza Rubackyta. Exerce a sua profissão como concertista, camerista, correpetidora e professora, tendo já se apresentado na Itália, França, Suíça, Portugal, Estados Unidos e diversos estados do Brasil. Atualmente é professora e correpetidora na Escola de Música do Estado de São Paulo.

 

Fabiane Suzuki – Violinista e professora de violino

Natural de São Paulo iniciou seus estudos de violino em 1999 na Escola Municipal de Iniciação Artística de São Paulo (EMIA). Foi integrante da Orquestra Acadêmica da UNESP, da Orquestra de Câmara da Escola de Comunicação e Artes da USP (OCAM) e da Orquestra Municipal de Jundiaí. Foi professora de violino nos Colégios Saint Paul e Benjamin Constant em São Paulo. É bacharel em Música pela Faculdade Cantareira sob orientação da professora Elisa Fukuda, professora do Instituto Fukuda desde 2010, tendo experiência com aulas individuais e em grupo. Integra o Ensemble dos Professores do Instituto Fukuda e é violinista na banda da cantora Lorenza Pozza.

 

Mauro Brucoli – Violoncelo e professor de violoncelo

Mauro Brucoli é integrante do grupo de câmara Aulustrio e primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Lançou gravações em CD com o Aulustrio dos trios 1 e 2 de Heitor Villa-Lobos através do selo “Clássicos”, gravação em CD da sonata n.1 e Elegie de Henrique Oswald com o pianista Fernando Lopes, e caixa com CD duplo e DVD, concerto, documentário e edição das partituras completas dos quatro trios do compositor brasileiro Glauco Velasquez num projeto gravado em 2012 no Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente lançou digitalmente os Álbuns; Briten/Kodaly e Cirandinhas de Heitor Villa-Lobos.

 

Flávia Toni – Professora e palestrante

Flavia Camargo Toni é mestre (1985) e doutora (1989) em Artes, Livre-Docente (2004) e professora titular (2009) da Universidade de São Paulo. Pesquisadora no Instituto de Estudos Brasileiros, onde foi presidente e coordenadora do Programa Culturas e Identidades Brasileiras entre 2010 e 2014. Orienta também na pós-graduação em Musicologia do Departamento de Música (CMU) da Escola de Comunicações e Artes (USP). Antes de seu ingresso na Universidade, como pesquisadora do Centro Cultural São Paulo, processou e descreveu todo o acervo constituído pela Missão de Pesquisas Folclóricas trabalhando, a partir da década de 1990, pelo restauro e preservação da coleção. Na musicologia tem trabalhado com ênfase nos assuntos da primeira metade do século XX.

 

Nicolas Nemitz – Oboísta e professor de oboé

Nicolas é bacharel pela Universidade Estadual Paulista e atualmente está cursando mestrado em Music Performance na Baylor University no Texas onde estuda com a professora Euridice Alvarez. Atua como segundo Oboé na Waco Symphony Orchestra, Foi o primeiro oboé solista da Filarmônica de Goiás, Orquestra Jovem do Estado de SP, Banda Jovem do Estado de SP e Orquestra Tom Jobim. Participou dos festivais The Orchestra of the Americas, Festival de Campos do Jordar, Sesc Pelotas e Festival de musica nas montanhas. Também participou de masterclasses com Heinz Holliger, Pedro Diaz, Cristina Gomez, Christoph Hartmann, Diana Doherty entre outros. Foi aluno dos professores Roberto Araújo, Arcadio Minczuk, Natan Rodrigues, Rodrigo Nagamori e Raquel Monica.

 

George Ferreira – Percussionista e professor de percussão

George Ferreira é músico, percussionista e educador musical. Iniciou seus estudos na Escola do Auditório Ibirapuera, imergindo na percussão erudita e popular e na música popular brasileira. Seguiu os estudos na EMESP Tom Jobim, onde passou a ter maior contato com a música contemporânea em suas diversas vertentes. Atualmente cursa bacharelado em percussão na Universidade de São Paulo (USP) com pesquisa no uso de instrumentos típicos de percussão brasileira na música contemporânea. Atua como educador no projeto Matéria-Prima e no PIÁ (programa de iniciação artística) da prefeitura de São Paulo. Como percussionista, é integrante da Orquestra de Câmara da ECA/USP.

 

Pedro Visockas – Violista

Iniciou seus estudos na Escola de Música de Piracicaba aos 4 anos. Aos 8 ingressou no violino e aos 16 foi premiado no XV Concurso Jovens Solistas do Brasil. Posteriormente, graduou-se bacharel em violino pela Unesp, e em viola pelo Conservatório de Amsterdam (Holanda). Neste período, teve aulas com Ayrton Pinto, Elisa Fukuda, Jürgen Kussmaul e Mikhail Zemtsov. Também teve masterclasses com Sven Arne Tepl, Michael Gieler e Nobuko Imai. De 2009 a 2013 foi integrante da Sinfonia Rotterdam, realizando concertos por toda a Holanda, pela Europa, América do Sul e Rússia e participando também de gravações de CD's e DVD's. Esteve em festivais de música no Brasil, Holanda, França e Alemanha. Em 2015, Ernst Mahle compôs e dedicou a ele seu Concerto para Viola e, em 2016, a obra foi estreada por Visockas em apresentação com a Orquestra Sinfônica de Piracicaba, sob regência do próprio compositor. É coordenador pedagógico e professor de viola do Instituto Baccarelli, professor de viola da Faculdade Mozarteum de São Paulo, professor assistente de viola da UNESP, um dos fundadores do Encontro Campestre de Violas, membro do quarteto de violas “Quarteto Campestre” e membro da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.

 

Octávio Deluchi – Violonista e professor de violão

Tendo feito sua estreia no Carnegie Hall aos 24 anos e elogiado como um dos mais ativos e brilhantes solistas de sua geração (Acervo Digital do Violão Brasileiro), Octavio Deluchi é recipiente de mais de 15 prêmios diferentes, tornando-se não só uma referência como intérprete em palco, mas também pelo seu trabalho para além do instrumento de seis cordas. Embaixador Augustine, pela marca Augustine Strings, já se apresentou como solista ou camerista em cidades como Nova York, Filadélfia, Little Rock, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória. É co-fundador da Brazilian Classical Guitar Community (BCGC), membro-fundador do grupo AssoVio Vertentes, e coordenador do projeto Violão na Lira. Atualmente é doutorando (DMA) pela Stony Brook University, sob orientação de João Luiz. Nomes como Guilherme Vincens, Robert Trent, Paulo Martelli, Fabio Zanon, Vladmir Agostini e Ian Guest foram fundamentais em sua formação como músico e violonista.

 

Silvio Catto – Violista e professor de viola

Iniciou na viola aos 8 anos de idade sob a tutela de seu avô, Lázaro Bertrami, no conservatório dramático e musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, onde foi aluno da classe de Adriana Schincariol e Paulo Bosísio. Aos 17 anos, ingressou na Orquestra Experimental de Repertório, e aos 18, na Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo. Em 2006, sob o convite de Elisa Fukuda passou a integrar o Quarteto Camargo Guarnieri, onde participou da gravação de 2 CDs, um contendo a obra integral do compositor Camargo Guarnieri para quarteto de cordas, e outro com obras de Borodin e Dvorak. Em 2009, ao conquistar a primeira colocação na prova para chefe, se tornou a primeira viola da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo. Com a Camerata Aberta, orquestra especializada em música contemporânea, participou da gravação do CD Espelho D'Água, vencedor do 8º Prêmio Revista Bravo e do CD Sobreluz com a participação da cellista Diana Ligeti, ambos sob a direção do maestro francês Guillaume Bourgogne.  Atuou como professor no Festival de Campos do Jordão, Instituto Baccarelli, Festival Internacional de Música de Itu entre outros, onde ministrou aulas, masterclasses e workshops. Atualmente é chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, professor de viola na EMESP Tom Jobim e integrante do Quarteto Camargo Guarnieri.

 

Dan Yuri Huamán Diaz – Trompetista e professor de metais

Natural do Peru iniciou seus estudos musicais na sua terra natal, no Conservatório “Carlos Valderrama” em Trujillo, e no Conservatório Nacional de Lima. Em 2007, mudou-se para o Brasil para prosseguir seus estudos, e formou-se em Trompete Erudito no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” em Tatuí. Posteriormente cursou e se formou na Academia da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Estudou com os professores Amarildo Nascimento, Fernando Dissenha, Gilberto Siqueira , Oscarindo Roque Filho e Marcelo Costa. Participou de aulas ministradas por Marc Reese, Ole Antonsen, Giuliano Sommerhalder e Valentin Garvie. Também trabalhou na OER (Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo), e é Bacharel em Trompete pela Faculdade Cantareira de São Paulo. É chefe de Naipe dos trompetes da Orquestra Sinfônicade Guarulhos (Gru Sinfônia), e ocupa o posto de diretor artístico do festival de música “Callejón de Huaylas“, no Perú.

 

Gustavo Fontes – Contrabaixista e professor de contrabaixo

Natural de Florianópolis é graduado em música pela USP tendo auferido Láurea por Excelência Acadêmica —, sob orientação de Henrique Autran Dourado em disciplina principal (contrabaixo). Através de bolsa de estudos recebida da Fundação Vitae, de São Paulo, pós graduou-se em Mannheim (Alemanha), Solisten-Examen, sob orientação de Christoph Schmidt, e em Colônia (Alemanha), Orchester-Examen, sob orientação de Veit-Peter Schüssler. É mestre em Musicologia, também pela USP, sob orientação de Flávia Toni. Na Europa, atuou em orquestras como: Orquestra Filarmônica de Stuttgart, Ópera de Krefeld-Mönchengladbach, Orquestra de Câmara de Hannover, Orquestra Sinfônica da Rádio de Colônia, Orquestra Filarmônica de Hamburgo, dentre outras. O músico dedica-se também à composição e à regência, destacando-se, respectivamente, a orientação de Willy Corrêa de Oliveira e Pablo Assante.  Relevantes são também seus esforços relativos à produção de novas obras para contrabaixo solista, com especial destaque às obras de Willy Corrêa a ele dedicadas: Instantâneos desde o Peixe-Boi e Folhas d’Álbum.

O contrabaixista tem atuado frequentemente como solista, recitalista, camerista, músico de orquestra, músico de ensembles de música antiga e professor em diversos grupos instrumentais e festivais de música pelo Brasil e no exterior, como o Festival Internacional Gramado in Concert (no Rio Grande do Sul) ― no qual acumulou também a função de regente da Orquestra de Cordas ―, o Festival de Prados (em Minas Gerais), e a Oficina de Música de Curitiba. Atualmente é professor de contrabaixo e de música de câmara da EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), e de contrabaixo da EMMSP (Escola Municipal de Música de São Paulo), do Instituto Fukuda (com sede em São Paulo) e do Núcleo de Música de Barueri.

 

Rafael Albertini – Violino

Rafael de Barros Albertini é violinista e atualmente cursa o mestrado em performance na USP com foco em música contemporânea brasileira, sob orientação da Dr. Eliane Tokeshi. Constam em seu currículo turnês pela América Latina, Europa e América do Norte, onde teve a oportunidade de se apresentar junto a Orquestra de Cordas Instituto GPA, na célebre sala de concertos Carnegie Hall. Atualmente apresenta-se como spalla frente à Orquestra de Câmara da USP, sobe regência do Maestro Gil Jardim.

Gabriel Rodrigues Silva – Violoncelo

Gabriel Rodrigues, natural de Teixeira de Freitas, iniciou-se ao violoncelo aos 12 anos, no projeto Dando Corda Paz e Bem, onde foi orientado por Orley Silva. Aos 13 anos, foi premiado no concurso interno de seu projeto, onde ganhou um intercâmbio para Assunção, participando de grupos de câmara e master classes com Eber Soares, professor do Conservatório Nacional do Paraguai. Em 2016, se mudou para São Paulo, para continuar seus estudos na EMESP Tom Jobim, onde tem aulas com Alberto Kanji. Foi semifinalista do concurso Jovens solistas da OSESP 2019. Atualmente é bolsista da Orquestra Jovem do estado de São Paulo, e está no terceiro  ano do  bacharelado em violoncelo no Instituto de Artes UNESP, onde faz aulas com o Professor Joel Souza.

Serviço

43º Festival de Música de Prados

De 17 a 30 de julho de 2022

Prados | Barbacena | Tiradentes

Minas Gerais – MG

Patrocínio: Instituto Cultural Vale, Lei Federal de incentivo à Cultura, Prefeitura Municipal de Prados

Diretor Artístico: Fabio Brucoli

Diretor executivo e pedagógico: Eduardo Raele

Produção executiva: Marcela Campos e Circus Produções

Coordenação Geral: César Pelegatti

Pesquisa: Flávia Camargo Toni

Realização: Lira Ceciliana

Apoio: Paróquia de Prados, Câmara Municipal de Prados

 

Toda programação é oferecida gratuitamente ao público.

Para mais informações acesse as seguintes redes sociais: facebook.com/liracecilianadeprados | instagram.com/festivaldemusicadeprado | pradosmg.com.br/festivaldeprados | pradosonline.com.br/festivaldeprados

 

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